Desenvolvimento mútuo a menores custos, sem perder a qualidade.
Segundo o Censo & Identidade, publicado pelo Movimento Empresa Júnior (MEJ), em 2016 foram realizados 4.865 projetos por 438 Empresas Juniores (ou EJs) em todo o país, com um faturamento de R$ 11.096.620. Em julho de 2019, já estamos com 11.561 projetos, totalizando 871 EJs federadas em todo o Brasil, o país com maior número de EJs no mundo! Mas, afinal, o que é uma Empresa Júnior, e porquê contratá-la, quando existem Empresas Seniores que realizam os mesmos serviços?
O quê são Empresas Juniores?
Empresas Juniores fazem parte das Entidades Estudantis. São organizações sem fins lucrativos, fundadas por alunos de graduação em uma área específica, vinculadas à Universidade. Seus objetivos são promover a experiência e o contato do estudante com a atuação profissional, atuar junto a comunidade, aproximando-a da Universidade, e impulsionar a economia por meio da prestação de serviços a outras organizações.
Para saber mais sobre o papel e a finalidade das Empresas Juniores, leia também Empresas juniores: qual o diferencial dessas entidades?.
Quais os benefícios?
Uma das grandes vantagens dessas empresas é o menor custo dos serviços. Isso se deve, principalmente, porque as EJs focalizam seus projetos para microempresas e empresas de pequeno a médio porte, visando ao desenvolvimento das mesmas, e pelo fato dos serviços serem realizados por alunos ainda não formados e sem experiência profissional, de forma voluntária. Mas qual o impacto disso nos resultados? Contratando estudantes, ao invés de profissionais qualificados, não ponho em risco a qualidade dos serviços?
A resposta para isso é: negativo! Todas as Empresas Juniores tem um compromisso pela eficiência e seriedade. Para ser considerada uma Empresa Júnior, a organização deve cumprir uma série de requisitos legais e federar-se em um dos núcleos da Brasil Júnior, instância representativa de toda a rede de EJs e que regulamenta as atividades realizadas.
Outro fator importante é o de que todos os serviços ofertados são supervisionados por professores das universidades vinculadas ou por profissionais com experiência na área. Isso permite não apenas que o estudante utilize instrumentos adequados, como também possibilita ao contratante entrar em contato com as inovações da academia, garantindo a qualidade do serviço. Além disso, como não há remuneração financeira direta para os empresários juniores, uma parte do faturamento adquirido pelos projetos pode ser reinvestido em treinamentos, cursos e capacitações dos membros da EJ, contribuindo para sua formação e tornando-os mais qualificados na resolução de problemas do mercado.
Uma forma de mensurar a qualidade dos serviços é perguntar aos próprios contratantes sobre a satisfação com o projeto realizado. Isso é mensurado por uma escala, denominada NPS. Segundo as Zonas de Classificação (Reichheld, 2003), um NPS entre 75 e 100 enquadra-se na Zona de Excelência, sendo que, atualmente, o MEJ contabiliza 81 NPS nos projetos de alto impacto. Isso significa que as empresas que contratam EJs até o momento recomendam fortemente seus serviços. E não foram só microempresas que se beneficiaram com os projetos de EJs: a Ambev e a Votorantim S.A também fecharam projetos em 2018.
Outra vantagem é que existem EJs distribuídas por 19 áreas de ocupação,desde a área Ambiental, Negócios e até Recursos Humanos. Elas estão dispostas em todos os estados do Brasil, facilitando reuniões e entrevistas. Ou seja, para qualquer problema que uma organização esteja passando, existe uma EJ por perto, pronta para ajudar. Ademais, as EJs estão unidas em uma rede, representada pelo MEJ, e contribuem mutuamente umas com as outras pelos canais de comunicação, compartilhando informações em um movimento colaborativo.
Dessa forma, contratar uma Empresa Júnior mostra-se uma alternativa economicamente viável, promovendo desenvolvimento mútuo, tanto do contratante, como dos empresários juniores, investindo em uma educação empreendedora no país.
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Referências
JÚNIOR, B. (2016). Conceito Nacional de Empresa Júnior.
JÚNIOR, B. (2016). Relatório CENSO e IDENTIDADE.
Crescimento das Empresas Juniores (2018). Disponível em:
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